Loxian
Roma criou a linguagem quando sentiu pouco satisfatório criar letras para as canções de Enya apenas usando o Inglês, ou Irlandês ou latim. Ela, Roma Ryan, teve a idéia depois de ter trabalhado com o fictício idioma dos élfos de Tolkien, escrevendo letras nessa língua para uma das faixas, cantada por Enya, da trilha sonora do filme O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001).
O idioma Loxian é descrito por suas criadoras como "uma linguagem futurista de um planeta distante", a sua escrita (vista tanto no CD Amarantine e no livro Water Shows the Hidden Heart) possui elementos retirados da obra de Tolkien, e elementos da linguagem rúnica e da taquigrafia desenvolvida por Isaac Pitman.
Terence Dolan, professor de Inglês na Universidade de Dublin, depois de examinar o idioma Loxian, deu sua opinião profissional sobre a linguagem:
"é um idioma muito eclético. Parece misturar elementos aleatórios. Ele traz uma grande riqueza de diferentes formas de linguagem, como anglo-saxão, o hindi, o galês e sugiro que também contém elementos do Siberian Yupik. É uma mixagem linguística - parece não ter nenhuma forma gramatical e a ordem das palavras limita muito a compreensão.A escrita lembra várias línguas existentes. Tem elementos tirados de Tolkien e do idioma rúnico"
Enya descreve o Loxian como o idioma de seres que "vivem em outro planeta e e olham para fora, pensando: Somos os únicos que existem?"
Roma Ryan escreveu um livro que foi publicado em Dezembro de 2005, chamado Water Shows The Hidden Heart, que dá informações básicas sobre as três músicas em Loxian gravadas por Enya e explora o desenvolvimento dessa linguagem.
Enya e Roma Ryan informaram que o idioma Loxian está sob direitos autorais; reproduzi-lo sem a permissão de Roma ou a permissão explícita da gravadora de Enya, Aigle Records, será considerado uma violação de direitos autorais. Contudo, tal como acontece com o idioma Klingon, há discussões se um idioma/linguagem em si pode ser protegido por direitos autorais.